Série "Vamos falar sobre..." aborda o tema Síndrome de Down
A ação tem como enfoque abordar, mensalmente, conteúdos e informações sobre cidadania, acessibilidade e inclusão, nas plataformas digitais do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE)
Nesta sexta-feira, 29/10, a Assessoria de Imprensa, Comunicação Social e Cerimonial (ASCOM), em parceria com a Comissão Permanente de Cidadania, Acessibilidade e Inclusão (CPCAI), publica matéria da série “Vamos falar sobre...” relacionada ao tema Síndrome de Down. A ação tem como enfoque abordar, mensalmente, conteúdos e informações sobre cidadania, acessibilidade e inclusão, nas plataformas digitais do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE).
Com o objetivo de aprender um pouco mais sobre o assunto, convidamos para falar sobre essa condição e suas lutas por acessibilidade e inclusão a servidora da 117ª Zona Eleitoral Andrea Porto, que é mãe da Maria Cecília que tem síndrome de Down; e a membro do Grupo Empoderamento Down Maria do Carmo Moreira Conrado Pinheiro, que é mãe de Pedro Conrado Pinheiro, que também tem a síndrome.
Também conhecemos, por meio do relato do treinador Glauber Oliveira, da Escola Caucaia Dojo de Karate-Do, a história do campeão de karatê, Francisco Itamar Coelho Junior, conhecido como Juninho, que tem síndrome de Down.
Confira o vídeo produzido com os depoimentos.
Síndrome de Down
De acordo com o último Censo, realizado em 2010, o Brasil tem cerca de 300 mil pessoas com síndrome de Down. Estima-se que, no país, nasça uma criança com trissomia 21 para cada 600 a 800 nascimentos, independentemente de etnia, gênero ou classe social.
A síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21 (T21), é caracterizada pela presença de três cromossomos 21 ao invés de um par, como maior parte da população. Destaca-se que a trissomia não é em si uma doença, sendo uma condição inerente da pessoa.
Essa alteração tem repercussões em atributos físicos e cognitivos da pessoa, sendo a causa mais comum de deficiência intelectual. As principais características das pessoas com síndrome de Down são a hipotonia (tônus muscular diminuído) e o déficit cognitivo (dificuldade de aprendizagem). Existem também alguns atributos que podem ser observados como o rosto um pouco mais achatado, olhos amendoados, dedos das mãos menores, pescoço curto e baixa estatura. No entanto, cada pessoa com síndrome de down é única e tem suas capacidades e características.
Observa-se que é fundamental que as pessoas com a trissomia sejam estimuladas adequadamente desde bebês para o seu desenvolvimento. Nesse sentido, em seu depoimento, a servidora Andrea Porto destaca que, no caso de sua filha Cecília, foi essencial a "luta, desde o início, para que ela tivesse estimulação precoce; que nessa fase, nesse início de vida, é extremamente importante para o ser humano para auxiliá-lo a desenvolver suas potencialidades".
No relato do professor Glauber, ele ressalta que, na trajetória do Juninho, "a informação e o estímulo sempre foram muito importantes. A síndrome de Down não define quem é o Juninho, mas a sua luta e a sua perseverança o tornaram um verdadeiro campeão".
Mais Inclusão
É importante destacar a necessidade da valorização da diversidade da sociedade e da inclusão das pessoas com síndrome de Down. Além da garantia de direitos às pessoas com deficiência, a servidora Andrea Porto afirma que "é preciso que haja também uma conscientização por parte da sociedade para que as barreiras atitudinais sejam quebradas". E acrescenta que "a disseminação do conhecimento do que são as deficiências, de como elas se manifestam e das potencialidades das pessoas é de suma importância para que haja a inclusão".
Maria do Carmo, membro do Empoderamento Down, destaca que, por meio do seu filho Pedro, iniciou a luta pelo exercício dos direitos das pessoas com deficiência.
Ela explica que o grupo Empoderamento Down, criado em outubro de 2017, tem como objetivo "reunir pessoas com síndrome de down, seus familiares ou demais pessoas interessadas na causa, para que assim possamos buscar mais qualidade de vida para as pessoas com T21. E também empoderá-las para que elas possam buscar de fato o seu lugar tão especial dentro de nossa sociedade e como podem contribuir para fazer uma sociedade cada vez melhor".
Para conhecer um pouco mais sobre o grupo Empoderamento Down, acesse o Instagram @empoderamentodown.
Fonte: Diretrizes de atenção à pessoa com síndrome de Down ; Cartilha Movimento Down, site residência pediátrica
#PraTodoMundoVer
Banner na horizontal com fundo azul. No canto superior esquerdo, a frase: Vamos falar sobre, em letras azuis. Falar está em destaque na cor branca. Ao centro, a chamada, Síndrome de Down, em letras amarelas. No canto superior direito, a logo do TRE. No plano de fundo do lado direito da imagem, há um desenho do DNA nas cores azul e amarelo.