A Comissão Permanente de Cidadania, Acessibilidade e Inclusão (CPCAI) do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) promoveu no último sábado, 24/9, a live Acessibilidade nas Eleições 2022: participe dessa ideia!. Tendo como público coordenadoras(es) de acessibilidade, intérpretes de Libras, auxiliares de eleição, mesárias(os) e servidoras(es) das Zonas Eleitorais da capital e do interior, o evento contou com mais de 3500 participantes.

O encontro teve recursos assistivos de intérpretes de Libras e sala de audiodescrição, pelo Google Meet, e foi transmitido pelo canal do TRE-CE no Youtube. A live proporcionou um momento de interação onde foram abordadas questões relacionadas à acessibilidade e inclusão nas Eleições 2022.

A mediadora da live foi a servidora Rivana Azevedo, integrante da CPCAI e do Núcleo de Gestão Estratégica (NGE). Ela abriu o evento e apresentou o Programa de Acessibilidade da Justiça Eleitoral do Ceará. Após, a coordenadora de Eleições e integrante da CPCAI, Edna Saboia, abordou o tema Linhas Gerais e Recursos Assistivos na Urna Eletrônica.

Para falar sobre pessoas com deficiência visual, o servidor Elizon Vieira, da 13ª Zona Eleitoral (Iguatu) e também membro da CPCAI, conceituou a acessibilidade como um agente que diminui ou extingue as barreiras para promover a inclusão. Ele destacou o lema “Sempre observe, nunca suponha”.

A terceira palestrante foi a presidente do Conselho Escolar do Instituto Cearense de Educação dos Surdos (ICES) e professora com deficiência auditiva, Germana Lima. Na fala da professora, destacaram-se as informações sobre as lutas da comunidade surda pelo reconhecimento das Libras (Língua Brasileira de Sinais) como língua oficial do Brasil e o mês de setembro como Mês da Consciência Surda.

Tereza Helena Ferreira, servidora da 24ª ZE (Sobral) e representante das Zonas do interior na CPCAI, falou a respeito das pessoas com deficiência de locomoção. Ele forneceu orientações quanto à forma de abordagem à pessoa com deficiência: tratar de igual para igual, dirigir-se diretamente à pessoa e praticar empatia.

Outra integrante da CPCAI, a chefe da Seção de Estudos Eleitorais e Programas Institucionais (Sepri), Viviane Mazulo, falou a respeito das deficiências intelectuais. Reforçou que pessoas com deficiência psicossocial, síndrome de Down, transtorno do espectro autista e TDAH são sujeitos de direitos, e a Justiça Eleitoral tem obrigação de tornar o direito ao voto acessível a elas.

Por fim, a chefe da 117ª Zona Eleitoral (Fortaleza), Andrea Porto, detalhou as atribuições das(os) coordenadoras(es) de acessibilidade, conforme guia rápido. O art. 8º, § 2º, da Resolução TSE nº 23.669/2021 prevê a nomeação dessas(es) auxiliares para que verifiquem as condições do local de votação, adotando as medidas possíveis para melhorar a acessibilidade no dia da eleição, e orientem e atendam às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida no local de votação.

A live contou ainda com a colaboração das(dos) seguintes servidoras(es): Themis Carmo (Coele), Aline Melo (Coele), Ademirtes Rios (NAI), Aline Martins (Ascom), Marcel Leonardo (Coate), Roberta Laena (Coeje) e Carlos Helder Silveira (94ª ZE).

Com informações do NAI